As folhas secas,
Que se desprenderam dos galhos;
É como a morte,
Quando se desgarra da vida.
Mas nem por isso perdem sua utilidade.
Fazem parte de um processo,
Acoplados em fases distintas,
Mas complementares.
O fim não existe.
Se há água, há vida.
Se há vida, há morte.
É na terra que as folhas se desintegram.
Mas, é na terra que elas também florescem.
A morte é dúbia:
Traz em seu significado:
Medo, mas também esperança de uma vida eterna.
O sofrimento pode trazer à tona, a morte.
Mas, a morte também tem o poder de acalentar esta dor.
Depois da morte,não há mais desespero, doença ou pobreza.
O que nos resta é nos prepararmos para a passagem.
Porque no fundo sofremos por quem sofre por nós.
E isto é o maior desapego, que devemos praticar.
Um comentário:
Excelente texto, Cátia. Gosto da maneira como você escreve. Um abraço.
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